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R da Covid-19 já é de 1. Portugal continental a amarelo no gráfico do desconfinamento

Diogo Camilo
Diogo Camilo 05 de abril de 2021 às 15:54
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O índice de transmissibilidade do vírus é de 1, o que coloca Portugal continental na zona amarela do gráfico do desconfinamento. A última vez que o R era de 1 no país foi a 25 de janeiro, quando era líder mundial de novos casos e mortes por 100 mil habitantes.

Portugal continental já não está na zona verde do gráfico de desconfinamento apresentado por António Costa para a reabertura da economia. Segundo o mais recente boletim epidemiológico da DGS e INSA, o índice de transmissibilidade da covid-19 em território continental é agora de 1, o limite definido pelo Governo a partir do qual será repensado o desconfinamento. Ainda assim, a incidência do vírus continua a baixar, o que vai permitindo o levantamento de restrições.

Portugal Covid-19
Portugal Covid-19 Reuters

Desde 25 de janeiro que Portugal continental não apresenta um R(t) acima de 1, altura em que o país era líder mundial de novos casos e mortes da pandemia a 100 mil habitantes. No gráfico de desconfinamento, o território continental está agora na zona amarela, ao apresentar um R de 1,00, enquanto a incidência desceu para 60,9 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

O anterior valor do R(t) no continente, divulgado na sexta-feira, era de 0,97 e a incidência era de 62,9 casos por 100 mil habitantes.

Os dados de todo o país estão, no entanto, ainda no verde. O boletim conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) revela uma subida do Rt de 0,97, na sexta-feira, para 0,98, mas ainda abaixo de 1.

A incidência de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias em todo o território nacional também baixou, com dados oficiais a apontarem para uma descida, passando de 65,6, na sexta-feira, para os 62,8 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 000 habitantes.

Ainda assim, as medidas de restrição são restritas a Portugal continental, uma vez que Madeira e Açores têm "total autonomia" para decidir medidas restritivas.

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