Sábado – Pense por si

PS quer igualdade de género nas candidaturas à carreira diplomática

Conjunto de deputadas do PS e ex-líder da JS questionaram formalmente o ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o respeito pelo princípio da igualdade de género nos concursos para o ingresso na carreira diplomática.

Um conjunto de deputadas do PS e o ex-líder da JS Ivan Gonçalves questionaram hoje formalmente o ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o respeito pelo princípio da igualdade de género nos concursos para o ingresso na carreira diplomática.

"Os últimos concursos revelaram uma clara e preocupante disparidade entre o número de mulheres e o de homens selecionados", refere-se na introdução da pergunta dirigida a Augusto Santos Silva e que foi subscrita, entre outras deputadas socialistas, pelas ex-secretárias de Estado Margarida Marques e Catarina Marcelino.

Assinaram ainda a pergunta a ex-ministra Constança Urbano de Sousa, a líder das Mulheres Socialistas, Elza Pais, a vice-presidente da bancada do PS Lara Martinho e a ex-presidente da Câmara de Odivelas Susana Amador.

Segundo este conjunto de deputados socialistas, a experiência dos concursos para o acesso à carreira diplomática "leva a que haja necessidade de uma prática continuada que promova o equilíbrio de género na lista final de seleção".

"Se há questões em que há um género que se distancia na qualidade da resposta, significa que essas mesmas estão tendencialmente orientadas para um dos géneros", sustenta-se no documento.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.