
Os bastidores da noite mais dura do PS
Houve uma reunião tensa do secretariado nacional do partido no hotel Altis, onde alguns membros pediram a demissão de Pedro Nuno Santos. E os candidatos à sucessão começaram logo a aparecer.
Houve uma reunião tensa do secretariado nacional do partido no hotel Altis, onde alguns membros pediram a demissão de Pedro Nuno Santos. E os candidatos à sucessão começaram logo a aparecer.
Resultados históricos negativos, que só encontram paralelo na década de 1980, e uma derrota em toda em linha. Crónica de uma noite no Altis.
Lugares em troca de donativos, a cartada da diversidade, choro e procissões à sede: o que os candidatos a deputados são capazes de fazer para garantir o seu nome nas listas.
Um líder impopular em busca de humanização e um partido em contrarrelógio, a escrever o programa em cima do joelho, enquanto a oposição interna afia facas. “O Largo do Rato tem andado numa parafernália”, diz um socialista. Como o PS quer construir a alternativa e os nomes ministeriáveis na cabeça do secretário-geral.
Abriu a época do tiro ao Seguro, mas o exercício dividiu o partido e fez recuar a direção. Não o deve fazer recuar a ele e alguns acham mesmo que até o vai ajudar. Pedro Nuno Santos? “Vai perceber. É um caminho”, diz um segurista. Os resistentes são um caso de “psicanálise partidária”, diz outro.
A Loja Mozart tornou-se realmente influente, mas representou o último dos vértices de um triângulo de poder planeado por maçons como Paulo Noguês e José Manuel Anes, os homens que querem agora um Presidente da República militar.
Trocaram presentes em modo amigo secreto, falaram sobre ter filhos e escolher candidatos presidenciais – e picaram-se. São adversários o resto do ano, mas a SÁBADO juntou-os em paz.
Vários especialistas apresentam novas pistas para uma pergunta tão antiga quanto a humanidade: Deus existe? E ainda: entrevista ao antigo diretor-geral de Saúde e dois temas de Natal – o almoço dos jotas e as sugestões de Consoada dos chefs emergentes
Desde o 25 de abril, várias são as causas que ganharam com haver "jotas". Desde a IVG ao casamento de pessoas do mesmo sexo, sem esquecer o fim do serviço militar obrigatório.
Sofia Pereira que em novembro oficializou a sua candidatura à liderança da JS venceu as eleições com 198 votos, mais 60 que o adversário, Bruno Gonçalves, que obteve 138 votos. Há 18 anos que não havia mais do que um candidato nestas eleições.
Sofia defende financiar habitação pública com jogos de casinos e é a sucessora do atual líder. Bruno quer dar 500 euros a quem faz 18 anos e representa a oposição. Começou a luta pela jota.
Com autárquicas à vista, luta-se pela liderança da distrital do PS na capital. Há quem planeie arranjar mais uma candidata para prejudicar um adversário.
Nasceu em Penamacor e desde cedo se envolveu na política. Foi adversário de Costa desde os tempos da JS. Voltou a falar 10 anos depois da maior derrota política e é referido como potencial candidato à Presidência.
Comissão Organizadora do Congresso acusa o candidato de mentir. O eurodeputado Bruno Gonçalves e a secretária nacional da JS Sofia Pereira são os nomes na corrida eleitoral.