Coordenadora do Bloco de Esquerda foi confrontada com declarações do primeiro-ministro, segundo as quais a história do falhado acordo escrito do PS com o BE está mal contada.
A coordenadora doBloco de Esquerdaafirmou hoje que o PS, após as eleições legislativas, nem sequer pretendeu começar a negociar um acordo escrito de legislatura em torno de eixos do investimento e condições de trabalho.
Esta posição foi transmitida por Catarina Martins em conferência de imprensa no final da reunião da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, depois de confrontada com declarações do primeiro-ministro, António Costa, em entrevista ao JN, segundo as quais a história do falhado acordo escrito do PS com o BE está mal contada.
Segundo António Costa, em outubro, o Bloco entregou ao PS um papel com pré-condições, que assentavam fundamentalmente na revisão da legislação do trabalho.
"Ora, tínhamos acabado de fazer essa revisão, que tinha entrado em vigor a 01 de outubro. Era sabido, à partida, que não poderiam ser aceites e informei a Catarina Martins de que isso não fazia sentido", disse o primeiro-ministro.
Perante esta posição de António Costa, Catarina Martins referiu que já houve esse debate logo a seguir às eleições legislativas, "e é público".
"O Bloco de Esquerda propôs ao PS começar a trabalhar num acordo com dois eixos fundamentais: um para melhorar as condições de trabalho e outro para melhorar o investimento. O PS não quis sequer começar a trabalhar sobre esses eixos. Portanto, nunca tivemos alguma contraposta de outros eixos negociais", contrapôs a líder do Bloco de Esquerda.
PS nem sequer quis começar a trabalhar com o BE para acordo escrito, diz Catarina Martins
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