Luís Testa elogiou a ação do Governo minoritário em termos de coesão territorial, em declaração política, no parlamento.
O deputado socialista Luís Testa elogiou hoje a ação do Governo minoritário em termos de coesão territorial, em declaração política, no parlamento, e recebeu críticas da esquerda à direita do hemiciclo.
"Nos últimos tempos, muito pela ação política, temos invertido a abordagem ao tema da gestão do território e colocado, com isso, uma parte substancial do país, a que chamamos de interior e que o é de facto, pela discrepância de níveis de competitividade, no centro das políticas", afirmou.
O parlamentar do PS salientou a criação do Ministério da Coesão e da Secretaria de Estado da Valorização do Interior, que têm "permitido, desde o início da legislatura, concertar ações e promover projetos de desenvolvimento integrado, em todo o território, como há muito não se sentia, não se via e não se fazia".
Testa citou ainda o recente Fórum Parlamentar Luso-Espanhol, a futura Cimeira Ibérica (02 de outubro, na Guarda), bem como o documento "Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030", da autoria do consultor António Costa e Silva, e o Plano de Recuperação e Resiliência do executivo socialista como instrumentos que também vão versar a temática dos territórios de baixa densidade populacional.
O ecologista José Luís Ferreira e o comunista João Dias destacaram a importância da agricultura familiar para a soberania alimentar, prevenção de incêndios e combate à desertificação, lamentando a falta de atenção do PS a este setor de atividade.
O bloquista José Maria Cardoso perguntou se o PS está disposto a construir um "verdadeiro plano nacional de valorização dos interiores", que "contemple uma carta de serviços públicos básicos".
"Não percebo por que o PS fala deste tema. É apenas o reconhecimento do fracasso do país e do estado português, que lideraram 18 anos nos últimos 24", afirmou o social-democrata Carlos Peixoto, enquanto a democrata-cristã Cecília Meireles ironizou sobre o "oásis" descrito por Testa, "um país que existe apenas nos seus desejos".
O deputado único do Chega, André Ventura, argumentou que "todos os relatórios" revelam que "o pais está hoje menos descentralizado e menos coeso do que há cinco anos", questionando sobre o que o PS vai fazer sobre o processo de regionalização.
PS louva desenvolvimentos no interior e recebe críticas da esquerda à direita
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"