Num dos maiores comícios da campanha socialista, Costa mudou de estratégia. Já não se fala em maioria absoluta e pisca-se o olho à esquerda. Rio é o "lobo vestido de cordeiro". À SÁBADO, o eurodeputado Pedro Marques vê as sondagens desfavoráveis ao PS como uma oportunidade para "mobilizar votos".
Na reta final das eleições legislativas, dias depois das primeiras sondagens que colocam o PSD à frente do PS, o contra-ataque final socialista quer-se afinado. Ao descer as escadas de entrada da União Artística Piedense, para um grande comício em Almada, António Costa escondeu-se ligeiramente da multidão, à espera do sinal para entrar. Com as primeiras harmonias de violino de Nessun Dorma, o sinal estava dado – mas os gritos dos jotas socialistas, que berravam em uníssono "JS! JS!", confundiam-se com a ária de Puccini e atrapalharam a sua entrada. "Chiuuuu", ordenou o primeiro-ministro aos jotas, que se calaram prontamente. Tudo estava pronto para a sua entrada triunfal. Ao lado de Inês de Medeiros, presidente daquela autarquia, e Ana Catarina Mendes, deputada e cabeça de lista por Setúbal, Entre aplausos e gritos eufóricos, Costa foi recebido como "a única pessoa capaz de manter a estabilidade", como viria a descrever mais tarde no seu discurso Ana Catarina Mendes, deputada e cabeça de lista por Setúbal, que o acompanhava à chegada, assim como a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros.
PS em Almada: Sondagens desfavoráveis? Guardo todas, "mobilizam os eleitores"
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