Pedro Nuno Santos refere que não exclui a possibilidade de o PS apresentar uma moção de censura, mas apenas "quando for o momento adequado para o fazer".
O líder socialista Pedro Nuno Santos anunciou uma comissão parlamentar de inquérito potestativa às contas e à empresa de Luís Montenegro.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O secretário-geral do PS considerou que permanecem muitas dúvidas e que "o primeiro-ministro está a contribuir de forma ativa para a degradação das instituições do regime democrático" e diz que é urgente que Montenegro sane as dúvidas levantadas pela empresa que fundou. O líder socialista refere que a única alternativa que o Partido Socialista encontra para que essas explicações possam ser dadas é numa comissão de inquérito. "O nosso dever é fazer tudo que está ao nosso alcance para proteger o regime e isso implica nós fazermos tudo o que está ao nosso alcance para apurarmos a verdade. O PS apresentará na Assembleia da República um requerimento potestativo para a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito", anunciou.
O líder do PS disse que não faz este pedido "com gosto" e que sabe "quão duro é uma comissão parlamentar de inquérito". "Infelizmente o senhor primeiro-ministro não nos dá alternativa", acrescentou.
O líder socialista afirmou ainda que não vai abdicar de "nenhuma das figuras regimentais, nem da moção de censura", mas que só recorrerá à mesma "quando for o momento adequado para o fazer".
Pedro Nuno Santos referiu ainda já ter pedido uma audiência ao Presidente da República.
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).