As principais cooperativas de táxis de Lisboa continuam sem receber pedidos de viaturas, Ao segundo dia de protesto dos taxistas contra "lei Uber".
Ao segundo dia de protesto dos taxistas contra a entrada em vigor da lei das plataformas electrónicas, as principais cooperativas de táxis de Lisboa continuam sem receber pedidos de viaturas, constatou a agência Lusa.
Tanto a cooperativa Autocoope como a Rádio Taxis de Lisboa, que nos dias normais têm disponíveis mais de 500 viaturas, não tinham esta tarde qualquer táxi disponível para ser chamado via central telefónica.
No entanto, ambas as cooperativas de táxis admitiram a possibilidade de algumas viaturas estarem em serviço, sendo o taxista chamado directamente na rua.
"Não temos ninguém a trabalhar. É provável que possam estar a fazer serviço na rua, mas não sabemos onde nem quantos porque eles circulam com o sistema desligado", explicou à Lusa fonte da Rádio Taxis.
Em várias artérias da cidade de Lisboa é possível ver algumas viaturas de táxi a circular, inclusive com o sinal ligado, indicando que estão em serviço ou livres.
O protesto dos taxistas contra a entrada em vigor da lei das plataformas electrónicas de transporte em veículos descaracterizados iniciou-se na quarta-feira em Lisboa, Faro e Porto, com filas de viaturas estacionadas.
Na capital, as viaturas estão paradas em faixasbus entre os Restauradores e a Avenida da República.
Os taxistas manifestam-se contra a entrada em vigor, em 1 de Novembro, da lei que regula as quatro plataformas electrónicas de transporte (TVDE) que operam em Portugal -- Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé -, diploma promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 31 de julho.
Na quarta-feira os representantes as duas entidades representativas dos táxis reuniram-se com os grupos parlamentares para travar a lei que regulamenta as TVDE, mas na falta de respostas positivas às reivindicações decidiram prolongar o protesto.
Os dirigentes da Federação Portuguesa do Táxi e da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) voltaram pelas 19h00 de quarta-feira aos Restauradores para apelar aos manifestantes para não desmobilizarem, uma vez que as reivindicações não tinham sido satisfeitas no parlamento.
Hoje à tarde, segundo a organização do protesto, mais de 1.600 carros estavam paradas nas três cidades.
Principais cooperativas de táxis continuam sem receber pedidos
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