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Como a PJ e o FBI travaram o atentado em Lisboa

Rita Bertrand 11 de fevereiro de 2022 às 19:38

Foi o FBI que alertou para a iminência de um atentado. "Tem meios mais sofisticados e muito mais pessoal dedicado" que Portugal, diz coordenador da PJ. Mas "também já ajudámos outros”, lembra o ex-inspetor Carlos Anjos.

"Os procedimentos da polícia são adaptados, caso a caso, à denúncia que chega. Não há um padrão." Quem o garante é Carlos Anjos, ex-inspetor da Polícia Judiciária e atual presidente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crime: "Neste caso, a denúncia do FBI era muito curta. Dizia apenas que havia alguém em Portugal, que entrou numsitenorte-americano através dadark web, com um discurso violento, manifestando a intenção de fazer um massacre numa escola. Foi só isto que eles nos deram. O resto foi a PJ."

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