"O PPM vem por este meio manifestar a sua dor pelo falecimento do fundador", pode ler-se numa nota pelo presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira.
O PPM manifestou hoje a sua dor pelo falecimento do fundador Gonçalo Ribeiro Telles, "um homem à frente do seu tempo" cujas ideias prometem não deixar morrer, apelando aos partidos parlamentares para assinalarem condignamente o nome deste visionário.
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles, figura pioneira da arquitetura paisagista em Portugal e fundador do Partido Popular Monárquico (PPM), morreu hoje à tarde, na sua casa, em Lisboa, aos 98 anos, disse à Lusa fonte próxima da família.
"O PPM vem por este meio manifestar a sua dor pelo falecimento do fundador, Gonçalo Ribeiro Telles, antigo Subsecretário de Estado do Ambiente e Ministro de Estado e da Qualidade de Vida", pode ler-se numa nota enviada à agência Lusa pelo presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira.
De acordo com o partido, "quando, em 1974, juntamente com outros nomes, Gonçalo Ribeiro Telles tomou a decisão de corajosamente assumir a criação de um partido Monárquico, com princípios inovadores para altura - e que hoje tantos se aproveitam - como a Ecologia, era já um homem à frente do seu tempo".
"Visionário como arquiteto paisagístico, não deixou de o ser também no campo da Política quando, em 1979, esteve na formação daquele que foi o primeiro governo de maioria absoluta em Portugal após o 25 de Abril", elogia.
Segundo o PPM, a Aliança Democrática (AD), do qual foi um dos líderes juntamente com Francisco Sá Carneiro e Diogo Freitas de Amaral, "é ainda hoje um modelo de garantia de democracia, estabilidade e progresso em Portugal", dando o exemplo da recente solução governativa nos Açores.
"Por o PPM manter ainda a mesma identidade política que esteve na sua formação, com a defesa da democracia e a ecologia, o falecimento de Gonçalo Ribeiro Telles é, para nós, a triste constatação da mortalidade dos homens, mas a firme convicção de que as suas ideias não morrem com eles", frisa.
Assim, e não estando representado na Assembleia da República, o PPM "apela aos demais partidos que não deixem de assinalar condignamente o nome deste grande homem da democracia".
O Governo já decidiu, entretanto, decretar um dia de luto nacional, na quinta-feira, pela morte de Gonçalo Ribeiro Telles, disse à agência Lusa fonte oficial do executivo.
O arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles detém um lugar central entre os pioneiros do urbanismo, em Portugal, na organização do território e na sua definição como espaço de habitação humana.
Foi um dos principais responsáveis pelo desenho das áreas verdes de Lisboa, de Monsanto às zonas ribeirinhas, oriental e ocidental, do Vale de Alcântara, ao Jardim Amália, no Parque Eduardo VII, sem esquecer o mais antigo Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, que fez em parceria com Viana Barreto, pelo qual recebeu o Prémio Valmor, em 1975, nem projetos noutras zonas do país, como o Vale das Abadias, na Figueira da Foz.
Grande defensor da proteção legal dos parques naturais, dos jardins e hortas urbanas, os seus projetos como arquiteto paisagista moldaram de forma significativa não só a capital, mas também a área metropolitana.
O Corredor Verde de Monsanto e a integração da zona ribeirinha oriental e ocidental na Estrutura Verde Principal de Lisboa, bem como os projetos da Radial de Benfica, do Vale de Chelas, e do Parque Periférico também são da sua autoria.
PPM manifesta dor pela morte de Ribeiro Telles, "um homem à frente do seu tempo"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.