NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas não foi executado pelos governos nos últimos três anos, denuncia secretário-geral da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares
O Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas não foi executado pelos governos nos últimos três anos, disse ao JN o secretário-geral da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, alertando que "a fome não espera".
"Parece inacreditável que em três anos não tenhamos conseguido executar o programa", lamentou, em declarações aoJornal de Notícias(JN), Manuel Paisana, secretário-geral da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares.
Segundo o JN, o actual Governo perdeu 28 milhões de euros em alimentos do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC), em 2016, porque não pôs em funcionamento o programa, que foi implementado há dois anos e que em 2015 ajudou cerca de 400 mil portugueses.
O FEAC substitui o anterior Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados e visa apoiar instituições de solidariedade na distribuição de alimentos através do Banco Alimentar e da AMI-Assistência Médica Internacional.
"Em 2014, e porque era um ano de transição, Portugal conseguiu recorrer ao FEAC e o Governo ainda distribuiu dez milhões de euros em alimentos. No ano seguinte, voltou a usar-se o facto de estarmos em transição; mas, em 2016, já nada foi distribuído. Será difícil justificar perante a Europa que é mais um ano de transição", disse Paisana.
Uma fonte do Ministério da Solidariedade e Segurança Social disse ao JN que "vai iniciar-se a distribuição alimentar ao abrigo do FEAC em 2017, tendo o ano de 2016 servido para tomar as diligências necessárias a fim de garantir este início".
A notícia do JN refere que o assunto foi abordado há dois meses na reunião entre a tutela e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
Na quarta-feira, a presidente do CDS-PP questionou o primeiro-ministro no parlamento sobre o assunto mas António Costa não respondeu, refere o jornal.
O JN recorda também que, em Novembro, Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional, afirmou que, no ano passado, a AMI recebeu "uma pequena remessa" mas que em 2016 "não se vislumbra coisa nenhuma".
Portugal perde €28 milhões em alimentos para carenciados
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."