O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, afirmou sexta-feira que Portugal é dos países da OCDE com maior desigualdade salarial e assegurou que o Governo tudo fará para combater a taxa de desemprego
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, afirmou esta sexta-feira, dia 15, que Portugal está entre os países da OCDE com maior desigualdade salarial e assegurou que o actual Governo tudo fará para combater a taxa de desemprego.
"Portugal é um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico(OCDE) OCDE com um maior nível de desigualdade de rendimentos. No centro dessa desigualdade está a desigualdade de salários que contribuiu para que exista uma parcela significativa de trabalhadores pobres", disse o ministro da tutela, em Paris.
Numa intervenção proferida no Fórum de Política sobre o Futuro do Trabalho, promovida pela OCDE, que ocorreu na quinta-feira e hoje em Paris, Vieira da Silva assinalou que é essencial que Portugal promova a igualdade de rendimentos e combata o desemprego.
Tal será feito através da aplicação de medidas que passam pela actualização do salário mínimo, o crédito fiscal para famílias de baixos rendimentos, o reforço das políticas e instrumentos de aprendizagem e qualificação ao longo da vida.
Num cenário global, e no âmbito da OCDE, o ministro assinalou que "as desigualdades de rendimentos atingiram um nível máximo na maioria dos países, considerando as últimas três décadas".
Nos últimos 30 anos, "dois terços dos países da OCDE testemunharam um aumento das desigualdades de rendimentos nesse período, afectando sobretudo as mulheres, os jovens, os trabalhadores pouco qualificados, os migrantes e os trabalhadores precários", referiu o governante.
Além de tratar-se de um problema que "afecta a coesão social", a desigualdade prejudica igualmente "o desempenho económico, uma vez que desincentiva o investimento em capital humano", considerou ainda o ministro, acrescentando que "a elevada desigualdade de rendimentos significa que a vantagem económica é mais provável ser herdada do que merecida, desencorajando assim o esforço individual".
Portugal entre os países da OCDE com maior desigualdade salarial
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