A população residente em Portugal voltou a cair em 2017, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística. A população tem vindo a decrescer desde 2010.
A população residente em Portugal voltou a cair em 2017, apesar de ligeira redução da mortalidade, do decréscimo da emigração e do aumento da imigração, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quinta-feira.
Segundo as estatísticas demográficas do INE, o declínio populacional mantém-se desde 2010, embora se tenha atenuado nos quatro últimos anos.
A população residente em Portugal foi estimada em 10.291.027 pessoas, número que representa uma diminuição da população em 18.546 habitantes relativamente ao ano anterior.
De acordo com o INE, a taxa de crescimento efectivo foi de -0,18%, o que, explica o instituto, decorreu de uma taxa de crescimento natural de -0,23% e de uma taxa de crescimento migratório positiva de 0,05%.
Apesar do saldo migratório, acrescenta o INE, mantém-se a tendência de decréscimo populacional verificada desde 2010, ainda que se tenha atenuado nos últimos quatro anos.
O número de nascimentos foi de 86.154 (nados-vivos) o que equivale a um decréscimo de 1,1 % em relação a 2016 verificando-se pelo quarto ano consecutivo uma ligeira recuperação.
Por outro lado, os dados revelam também que a idade média das mulheres ao nascimento de um filho foi de 31,2 anos (31,1 em 2016), enquanto a idade média ao nascimento do primeiro filho se manteve idêntica à observada em 2016 (29,6 anos).
Em 2017 morreram 109.758 pessoas, menos 0,7% relativamente a 2016 (110.573) e o número de óbitos infantis foi 229, menos 53 face a 2016, o valor mais baixo observado em Portugal desde que há registos.
A taxa de mortalidade infantil diminuiu para 2,7 mortes por mil nados-vivos.
Relativamente à imigração, a estatística revela que durante o ano de 2017 tenham entrado em Portugal 36.639 imigrantes permanentes, mais 22,4 % que em 2016 (29.925) e tenham saído 31.753 emigrantes permanentes, menos 17,0% que em 2016.
População residente em Portugal continua a diminuir
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."