O jornalista Júlio Magalhães da TVI, Manuel Serrão, empresário e comentador da CMTV, e Nuno Mangas, presidente do programa de fundos europeus Compete 2020, estão entre os visados.
A Polícia Judiciária (PJ) está, esta terça-feira, a realizar mais de 80 buscas em todo o País no âmbito de uma investigação relacionada com o desvio de mais de 50 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A informação é avançada peloCorreio da Manhãque aponta ainda que entre os alvos da operação se encontram o jornalista Júlio Magalhães da TVI, Manuel Serrão, empresário e comentador da CMTV, e Nuno Mangas, presidente do programa de fundos europeus Compete 2020.
Segundo o comunicado da PJ enviado às redações, foram executados "78 mandados de busca, 31 buscas domiciliárias e 47 não domiciliárias". A operação "visa a recolha de elementos probatórios relacionados com fortes suspeitas da prática dos crimes de fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento e abuso de poder e que lesaram os interesses financeiros da União Europeia e do Estado português".
As buscas ocorreram na área metropolitana de Lisboa, na área metropolitana do Porto, na região de Aveiro e da Guarda.
Em causa estão suspeitas dos crimes de fraude na obtenção de subsídios da União Europeia, fraude fiscal e branqueamento de capitais e criação de empresas fictícias.
A PJ acredita que foram criadas "estruturas empresariais complexas" com pelo menos "14 operações aprovadas, na sua maioria, no quadro do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, executadas desde 2015". Essas operações permitiram "o pagamento de incentivos no valor global de, pelo menos, 38.938.631,46€".
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
