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PJ detém grupo que desviou meio milhão de euros em burlas com MBWay e MBPhone

Lusa 12 de outubro de 2021 às 13:22
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Onze pessoas, nove mulheres e dois homens, foram detidas por fraude com plataformas de pagamento eletrónico. Cerca de 100 pessoas foram vítimas do esquema.

Onze pessoas foram hoje detidas pela Polícia Judiciária (PJ) por fraude com plataformas de pagamento eletrónico MbWay, MbPhone e manipulação de comprovativos de transferências, com impacto em 100 vítimas e danos superiores a meio milhão de euros.

MBWay
MBWay

Segundo adianta um comunicado da PJ, nesta operação contra o cibercrime - denominada "White Ghost" - foram realizadas 35 buscas domiciliárias e detidas nove mulheres e dois homens, presumíveis autores de dezenas de crimes de burla informática agravada, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais.

A ação policial ocorreu nas zonas de Lisboa, Porto e Albufeira, envolvendo 130 inspetores das várias unidades de Lisboa, Diretorias do Norte e Sul da PJ.

A estratégia investigatória - descreve a PJ - passou pela identificação, localização e junção de várias participações que se encontravam dispersas por várias comarcas do país, cuja informação tratada e analisada permitiu demonstrar a atividade delituosa reiterada e organizada, que os agora detidos praticavam.

Os autores dos crimes concretizaram múltiplas ações criminosas, que deram origem a 77 inquéritos agora incorporados, com impacto em cerca de uma centena de vítimas.

Na sequência das detenções e das buscas domiciliárias - prossegue a PJ - procedeu-se à apreensão de vários objetos relacionados com a prática criminosa e/ou adquiridos da forma ilícita.

Segundo a Unidade de Combate ao Cibercime (UNC3T) da PJ, o valor dos danos causados pela atividade criminosa em causa atingiu, até ao momento, um valor superior a 500 mil euros, prevendo-se que este valor possa aumentar com a continuação da investigação.

Os detidos, cujas idades e nacionalidades não são reveladas, vão ser levados a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação.

A PJ diz prosseguir as investigações para apurar a natureza e a extensão das conexões criminosas deste grupo, continuando a acompanhar casos concretos de fenómenos criminais semelhantes.

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