PCP endereçou à família o seu pesar pelo falecimento do "reconhecido jornalista e escritor com percurso de intervenção política em Portugal e no estrangeiro, antes e depois do 25 de Abril, ao longo de muitas décadas"
O PCP lamentou a morte do escritor Miguel Urbano Tavares Rodrigues, ocorrida no sábado, e destacou o seu percurso de intervenção política do membro do partido.
Numa nota à comunicação social, o PCP afirma que endereçou à família o seu pesar pelo falecimento do "reconhecido jornalista e escritor com percurso de intervenção política em Portugal e no estrangeiro, antes e depois do 25 de Abril, ao longo de muitas décadas".
O PCP afirma ainda que a intervenção de Tavares Rodrigues se destacou como jornalista de investigação e reportagem, sendo autor de vários livros.
No sábado, uma fonte do PCP confirmou que o jornalista, escritor e pensador Miguel Urbano Rodrigues morreu, aos 91 anos.
Miguel Urbano Tavares Rodrigues era membro do PCP desde Janeiro de 1964 e como jornalista exerceu funções diversas entre 1949 e 1974, noDiário de Notícias, noDiário Ilustrado, no jornalO Estado de S.Paulo, noPortugal Democráticoe na revista brasileiraVisão.
Após o 25 de Abril de 1974, foi chefe de redacção do Avante! E, entre 1976 a 1985, director do jornalO Diário.
Foi presidente da Assembleia Municipal de Moura entre 1986 e 1988 e deputado do PCP na Assembleia da República entre Agosto de 1987 e Outubro de 1995.
Natural de Moura, nascido a 2 de Agosto de 1925, Miguel Urbano Rodrigues é filho de Urbano Rodrigues e irmão de Urbano Tavares Rodrigues.
O corpo do também historiador e pensador vai estar em câmara ardente a partir das 14:00 de hoje, no Centro Funerário da Lapa, no Porto, segundo fonte próxima da família.
O funeral terá lugar a partir das 16h de segunda-feira.
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