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Paulo Raimundo: "Não estamos nem queremos estar sós"

Margarida Davim
Margarida Davim 13 de novembro de 2022 às 14:13

O novo líder comunista chama todos para a luta. "Contamos com tanta gente dos mais diversos setores e áreas, com aqueles que se aproximam e com os que se reaproximam". E deixa um aviso ao PS: "Ao contrário do que pensou, o Governo não ficou totalmente com as mãos livres".

Quando Paulo Raimundo subiu ao púlpito já há longos minutos soava pelo Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios, o som de aplausos e cânticos ao PCP. Raimundo, que deu um abraço vigoroso a Jerónimo de Sousa na passagem da pasta, começou o seu primeiro discurso como secretário-geral numa sala cheia e entusiasmada. "Com esta força, com esta determinação é muito fácil levar por diante as tarefas sejam elas quais forem", disse, mesmo antes de começar a ler a intervenção que tinha preparado.

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