Passos Coelho: os últimos dias na liderança

Passos Coelho: os últimos dias na liderança
Maria Henrique Espada 16 de fevereiro de 2018

Já arrumou os papéis, manteve as rotinas na sede, vai cedo para casa e já tem escritas partes do livro sobre os anos em que governou sob a troika.

Na terça-feira, dia 6, Pedro Passos Coelho ligou o Google Maps no telemóvel para encontrar o restaurante Assador Típico de Massamá. Foi lá ter a pé, sozinho, à hora do jantar. Chegou com ar bem-disposto, discursou a seguir, mas não jantou. Foi lá para a tomada de posse dos novos órgãos eleitos da JSD de Sintra e não se fez nada difícil, apesar de aparecer pouco desde que anunciou, na noite das autárquicas, que não se recandidataria, e menos ainda desde que ficou em gestão - depois das eleições internas no PSD, a 13 de Janeiro. "Liguei-lhe a convidar, ele disse que ia ver a agenda e mais tarde confirmou", recorda Andreia Filipa Bernardo, reeleita líder da JSD em Sintra, que tomou a iniciativa de tentar ter o líder na posse.

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