Sábado – Pense por si

Passámos três dias à porta da sede-zombie do CDS-PP

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 14 de novembro de 2021 às 18:00

Esperámos. Entrámos e até bebemos café. Só vimos dois dirigentes, nenhum deputado. Rodrigues dos Santos? Está em teletrabalho.

O largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, voltou a níveis pré-pandémicos de agitação. Dezenas de pessoas enchem os bancos de jardim e as bancas de comida, entre conversas, cigarros e refeições. Os pombos são alimentados pelas migalhas das bifanas do Afonso, poiso turístico obrigatório na área. Namorados esbracejam numa discussão, amigos falam num reencontro e turistas brindam, uns a vinho branco, outros a cerveja. A vida a acontecer, portanto.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.