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Passadiços do Paiva com obras de 25 mil euros após estragos causados pelo mau tempo

Passagem da tempestade Elsa resultou em queda de árvores e pedras que obstruíram zonas do percurso. Município de Arouca anunciou que pretende retomar o acesso à estrutura na próxima quinta-feira.

Os Passadiços do Paiva estão interditos ao público para realização de obras na sequência de estragos causados pelo mau tempo nas últimas semanas de dezembro, revelou hoje o município de Arouca, que pretende retomar o acesso à estrutura na próxima quinta-feira.

Em causa estão arranjos em alguns troços do percurso linear que, ao longo de 8,7 quilómetros, acompanha as escarpas do rio Paiva desde a praia fluvial do Areinho até à de Espiunca, dispondo apenas de quatro pontos de entrada e saída no referido trajeto entre as freguesias de Canelas e Alvarenga

Segundo revelou à Lusa a presidente da Câmara Municipal de Arouca, os estragos foram identificados após a passagem da tempestade Elsa pelo concelho, do que resultou que várias zonas do percurso foram obstruídas pela queda de árvores, pedras e outra vegetação - sendo até que "uma parte da infraestrutura em madeira desapareceu na íntegra, levada pelas águas".

Margarida Belém declarou à Lusa que "tal como ocorrido noutros pontos do país, os Passadiços também foram afetados pelas tempestades Elsa e Fabien, o que levou ao encerramento da estrutura preventivamente, antes do mau tempo, mas fez atrasar a sua reabertura, depois de identificados os estragos".

A autarquia esteve entretanto a desenvolver trabalhos de limpeza e reparação em todo o percurso, que, várias vezes premiado pela organização internacional dos World Travel Awards enquanto Melhor Atração Mundial no âmbito do Turismo de Natureza e Aventura, deverá reabrir ao público esta quinta-feira.

"Estamos a preparar a reabertura para essa data, ainda que permaneçam em curso alguns trabalhos de reparação", disse a presidente da câmara.

Os visitantes que já tinham adquirido bilhetes para acesso aos Passadiços neste período de interrupção foram entretanto ressarcidos do valor do ingresso ou transferiram o respetivo usufruto para outra data à sua escolha.

Quando ao custo das obras em curso na estrutura, Margarida Belém espera que esses 25.000 euros sejam cobertos pelo seguro dos próprios passadiços.

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