Inês Sousa Real propôs que os profissionais das escolas sejam testados e vacinados.
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) vai viabilizar a renovação do estado de emergência alegando que os dados mostram que o país está perante um "tsunami sanitário", e propõe que os profissionais das escolas sejam testados e vacinados.
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com epidemiologistas sobre a evolução da pandemia de covid-19, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, a líder parlamentar do PAN afirmou que "os dados são bastante claros" e o país está "perante aquilo que é um 'tsunami' sanitário".
Inês Sousa Real alertou que este aumento dos novos contágios pode "atingir" o país "de uma forma muito expressiva", por exemplo no que toca à resposta do Serviço Nacional de Saúde, e apelou aos portugueses que continuem a ter as precauções que tiveram até agora, como o uso de máscara e o distanciamento social.
O PAN vai viabilizar uma nova renovação do estado de emergência, mas a líder parlamentar não se comprometeu com a alteração do sentido de voto de abstenção para voto favorável até conhecer o decreto do Presidente da República.
A líder parlamentar pediu que, nesta fase, haja "um planeamento mais adequado" e que não sejam cometidos "os mesmos erros", advogando que sai "mais caro um confinamento geral" do que reforçar a testagem e isolar quem estiver infetado com o novo coronavírus.
"O desconfinamento é tão ou mais importante do que o momento do confinamento, porque o país oscilar entre vários níveis de confinamento, entre momentos, como foi o caso do verão, em que há uma maior liberdade de circulação e de mobilidade, não passa uma mensagem coerente para o momento que estamos a enfrentar e não se tona percetível as medidas que têm continuadamente que ser adotadas" até a crise pandémica passar, salientou também.
No que toca às escolas, que deverão manter-se abertas durante o confinamento, a deputada do PAN defendeu que os professores e auxiliares devem ser "testados e vacinados".
"O plano de vacinação tem de se ajustar aquela que é a realidade de não existir um confinamento total", salientou, propondo também que os professores que fazem parte de um grupo de risco possam lecionar à distância.
A deputada alertou também que o confinamento que será decretado pelo Governo deve ser acompanhado de outras medidas sociais e económicas, para contrariar "os impactos do ponto de vista económico", em especial nas pequenas e médias empresas, bem como "as desigualdades sociais que tendem a agudizar-se".
O PAN pede "apoios diretos", a desburocratização dos "mecanismos de acesso seja ao 'lay-off', seja às linhas de empréstimo e de financiamento que estão programadas para este efeito" e "que não se esqueça o setor terciário, as associações que estão na primeira linha a apoiar".
Inês Sousa Real criticou ainda o Governo, alegando que "houve um trabalho de casa que não foi feito" durante o verão ao nível da formação dos profissionais de saúde "para poderem ajudar nesta sobrecarga" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), quer no que toca a acelerar "os concursos que estão em curso para reforçar o SNS", passando também por uma "articulação com o [setor] privado".
PAN viabiliza estado de emergência para dar resposta a "tsunami sanitário"
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