O projeto de lei foi apresentado pelo PAN e aprovado pela larga maioria do parlamento há um ano, determinando a proibição do lançamento de pontas de cigarros, de charutos ou outros dejetos derivados de tabaco ou similares para a via pública.
O PAN enviou hoje duas perguntas ao Ministério do Ambiente e da Ação Climática sobre a omissão do Governo na promoção de incentivos necessários à entrada em vigor da denominada lei das beatas, (pontas de cigarro).
"Por que é que o Governo não criou, no prazo de 180 dias após a publicação da Lei n.º 88/2019, de 3 de setembro, um sistema de incentivos tendente a assegurar a adaptação das entidades e estabelecimentos sujeitos aos deveres de colocação de cinzeiros, de limpeza e de deposição de resíduos?", questionou o PAN.
No documento, hoje divulgado, a bancada parlamentar do PAN pergunta quando vai o Executivo criar um sistema de incentivos, "no âmbito do Fundo Ambiental, para as entidades identificadas no artigo anterior se adaptarem".
Os estabelecimentos comerciais e outras instituições têm de disponibilizar cinzeiros e efetuar a sua limpeza, sob o risco de coima que pode ir de 250 a 1500 euros, uma vez que as "beatas" são equiparadas a resíduos sólidos urbanos, sendo proibido seu "descarte em espaço público".
Segundo os deputados do PAN, "esta omissão por parte do Governo levanta dificuldades aos estabelecimentos e entidades sujeitas aos deveres de colocação de cinzeiros, de limpeza e de deposição de resíduos (...) e que poderiam ter sido evitadas se o Governo tivesse cumprido este seu dever legal".
De acordo com a lei, os "estabelecimentos comerciais, designadamente, de restauração e bebidas, os estabelecimentos onde decorram atividades lúdicas e todos os edifícios onde é proibido fumar devem dispor de cinzeiros e de equipamentos próprios para a deposição dos resíduos indiferenciados e seletivos produzidos pelos seus clientes, nomeadamente recetáculos com tampas basculantes ou outros dispositivos que impeçam o espalhamento de resíduos em espaço público".
Em 3 de setembro próximo termina o "período transitório de um ano a contar da data da entrada em vigor" para adaptação à lei.
A fiscalização vai ser efetuada por Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), câmaras municipais, Polícia Municipal, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e das restantes autoridades policiais
PAN questiona Governo sobre falta de incentivos cumprir "lei das beatas"
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