Sábado – Pense por si

Relatório revela processos desaparecidos e vigilâncias ilegais

António José Vilela
António José Vilela 15 de fevereiro de 2018 às 07:00

No julgamento da Operação Fizz, o ex-procurador Orlando Figueira disse que desapareciam processos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal. Inspecção secreta do próprio MP confirma.

No longo interrogatório a que foi sujeito no tribunal, o antigo procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP) Orlando Figueira, que está a ser julgado por corrupção e branqueamento de capitais na Operação Fizz, deu uma explicação que pareceu insólita para o facto de terem sido encontrados em sua casa cópias de documentos que faziam parte dos processos que dirigiu quando trabalhava no Ministério Público (MP). Segundo relatou, o departamento onde se investiga a alta criminalidade financeira em Portugal não era um local seguro. "Há documentos que desaparecem, que são desselados, há violações… no DCIAP acontece", disse.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais