Sábado – Pense por si

As revelações dos documentos apreendidos na Operação Fizz

António José Vilela , Carlos Rodrigues Lima 25 de janeiro de 2018 às 07:00

O Banco Privado Atlântico terá funcionado como pivô financeiro do poder angolano: para pagar ao advogado de Angola e para o presidente, Carlos Silva, distribuir milhões por Manuel Vicente, Kopelipa e Leopoldino.

Nos negócios angolanos, nem sempre é fácil que todos percebam quem é o dono do quê. As relações entre o dinheiro e as personagens cruzam-se de tal forma que a propriedade dilui-se por vários intervenientes. Um destes intrincados casos foi detectado pelo Ministério Público (MP) no âmbito da Operação Fizz, com os documentos apreendidos ao advogado Paulo Blanco e ao empresário Armindo Pires (o alegado testa-de-ferro português do então vice-presidente de Angola, Manuel Vicente) a demonstrarem que até os pagamentos de honorários a Paulo Blanco obedeceram a um alegado esquema de circulação de dinheiro que envolveu o planeamento de contratos fictícios de prestação de serviços.

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