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Quis este antigo soldado atingir Israel com bala reles: Israel pôde adquirir vacinas contra a covid 19 porque os judeus dominam o universo financeiro.
Datado de 5 de Fevereiro, eis um tweet que lembra o verbo vomitar na direcção de quem o escreveu: "Os judeus, como dominam a finança mundial, compraram e têm as vacinas que quiseram. É uma espécie de vingança. E mais não digo antes que os bulldogs sionistas saltem".
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O autor deste jacto anti-semita chama-se Rodrigo Sousa Castro. Capitão de Abril. E de Novembro. Foi porta-voz do Conselho da Revolução. Recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade no dia de Portugal de 1985. É sócio da Associação 25 de Abril. Na sua terra, Celorico de Basto, existe uma rua com o seu nome.
O passado glorioso de um homem desconecta-se miseravelmente com o que próprio diz e pensa e age no presente, no para sempre. Não se deve, não se pode, nunca, adiar bofetada, e de duas mãos, para qualquer tipo de racismo. Quem preferir o preguiçoso amanhã para responder a este calibre de provocação é como se estivesse a pactuar com aquilo que cresce na terra dos cemitérios.
Quis este antigo soldado atingir Israel com bala reles: Israel pôde adquirir vacinas contra a covid 19 porque os judeus dominam o universo financeiro. Com gramática e linguagem anti semita, gémea dos anos 30, intenta dizer, o coronel, que Israel/ judeus, açabarcaram as vacinas em prejuízo dos outros. Onde terá ele guardado os valores de Abril?
A república portuguesa não previne, tão pouco condena, a irradiação dos mesmíssimos males que foram os responsáveis do genocídio da população judaica mundial. É urgente que nasça justiça nesta alínea esdrúxula. Que fique escrito. E a tinta permanente. Talvez os chicos espertos da vida desencantada ponham travão na língua.
O anti-semitismo expresso nos obscenos 167 caracteres e vivo nas seguintes alarves ideias do coronel Sousa e Castro a cada troco que levava na cara, permitem uma conclusão: nem todo o Homem livre e de bons costumes sabe transformar a pedra bruta na pedra cúbica, construir o templo; transformar o egoísta e ignorante num ser social e fraterno e cidadão maior. Tirem-lhe a medalha. Expulsem-no da histórica Associação 25 de Abril. Dêem-lhe livros de história em clister. Façam da sua rua um beco sem saída. O comportamento do coronel Sousa e Castro faz concorrência, e ganha, a pit bulls enceguecidos de raiva.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.