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Ex-ministro das Obras Públicas no Governo de José Sócrates negou em tribunal que o antigo primeiro-ministro o tenha instrumentalizado na adjudicação do comboio TGV e desejou que se faça justiça na Operação Marquês.
Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas no Governo de José Sócrates, negou esta segunda-feira em tribunal que o antigo primeiro-ministro o tenha instrumentalizado na adjudicação do comboio TGV e desejou que se faça justiça naOperação Marquês.
A testemunha, arrolada pela defesa do antigo primeiro-ministro José Sócrates, esteve mais de três horas a ser interrogado e respondeu sobre os assuntos nos quais o seu nome é referido no processo, nomeadamente a construção de uma linha de TGV (Poceirão/Caia), os contratos de construção com a Venezuela e a Oferta Pública de Aquisição da Sonae sobre a PT.
À saída, Mário Lino disse aos jornalistas que tinha estado no tribunal "para repor a verdade e para que fosse feita justiça" e que esclareceu tudo o que lhe tinha sido perguntado.
"A minha contribuição foi responder com verdade a todas as perguntas", disse o antigo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de José Sócrates entre 2005 e 2009.
Questionado sobre se está confiante na absolvição do seu amigo José Sócrates, Mário Lino disse que "não tinha esses sentimentos" e que o desejava era "que se fizesse justiça".
Segundo a tese do Ministério Público, Mário Lino e António Mendonça, antigos ministros das obras públicas, foram "instrumentalizados" pelo antigo primeiro-ministro, nomeadamente no negócio de adjudicação do troço de TGV Poceirão/Caia ao consórcio ELOS, do qual faz parte o Grupo Lena, um dos 28 arguidos do processo.
Mário Lino reiterou hoje no seu testemunho que Sócrates não o instrumentalizou.
A segunda testemunha hoje ouvida e também arrolada pela defesa do antigo primeiro-ministro foi Raul Vilaça Moura, que foi presidente do júri da RAVE Poceirão/Caia.
Para terça-feira está previsto o interrogatório de António Mendonça e da ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, ambos do executivo de Sócrates.
A Operação Marquês teve início a 19 de julho de 2013 e culminou na acusação a 28 arguidos - 19 pessoas e nove empresas - pela prática de quase duas centenas de ilícitos económico-financeiros.
Operação Marquês: Mário Lino nega instrumentalização de Sócrates
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Num debate político talvez valesse a pena fazer uma análise de quem tem razão, quem conhece melhor o país, quem apresenta soluções exequíveis no âmbito dos poderes presidenciais, quem fala dos aspectos éticos da política sem ser apenas no plano jurídico.
De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.