O Presidente considerou que "num período de pandemia de duração indefinida e de crise económica e social é mais complicado" ainda "funcionar em duodécimos".
O Presidente da República afirmou hoje esperar que o Orçamento do Estado para 2021 venha a ser aprovado em votação final para que se evite "a complicação" de funcionar com duodécimos num período de crise.
Em resposta a questões dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que, se "num período normal já seria uma complicação funcionar em duodécimos", então "num período de pandemia de duração indefinida e de crise económica e social é mais complicado" ainda.
O chefe de Estado apontou "a chegada de fundos europeus" como outro fator a ter em conta, argumentando que "não é indiferente no relacionamento com a Europa o poder enquadrar esses fundos europeus numa lógica de um Orçamento pensado para o ano de 2021, e não aplicar o de 2020 dividido por doze em 2021".
O Presidente da República afirmou que, por estes motivos, espera que o processo orçamental "possa culminar no final de novembro com a passagem do Orçamento" e que este depois "o mais rápido possível" chegue às suas mãos, "para poder ser promulgado, e no dia 01 de janeiro estar em vigor".
A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021 foi aprovada na Assembleia da República, na generalidade, na quarta-feira, com votos a favor apenas do PS, abstenções de PCP, PAN, PEV e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e votos contra de PSD, BE, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso