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O show de Berlusconi e a tragédia do fax de Macau

Fernando Esteves
Fernando Esteves 07 de janeiro de 2017 às 20:56

A partir de Belém, Soares quis montar um império da comunicação social. O sonho ruiu, num escândalo de alegada corrupção que ainda hoje está por explicar

Mário Soares ainda cumpria o seu primeiro mandato como Presidente da República mas já pensava no segundo. Não lhe passava pela cabeça viver menos de uma década no Palácio de Belém - e, concluiu, nunca o conseguiria se não tivesse o apoio de um grupo de comunicação social. Problema: por aqueles dias, Soares considerava que a imprensa lhe era hostil. Solução que encontrou: promover a criação do seu próprio grupo, que funcionasse como uma espécie de ponta de lança da sua agenda política – e se, pelo caminho, ainda fosse possível fazer algum dinheiro para financiar o Partido Socialista (PS), tanto melhor. Foi assim que nasceu a Emáudio.

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