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A campanha em que Soares desejou até ao fim uma nova "Marinha Grande"

Fernando Esteves
Fernando Esteves 08 de janeiro de 2017 às 08:14

Contra tudo e todos, candidatou-se em 2006 às presidenciais contra Cavaco. Acreditou na vitória até ao último comício. Mas faltou-lhe um evento que virasse o jogo em seu favor

Num quente início da tarde de 15 de Julho de 2005, depois de uma reunião do Conselho de Estado, a que ambos pertenciam, Jorge Coelho e Mário Soares juntaram-se à mesa do restaurante São Jerónimo, em Belém, situado bem perto do palácio. Falava-se então da hipótese de nomes como Manuel Alegre, ou até Freitas do Amaral, avançarem como candidatos às presidenciais de 2006 apoiados pelo Partido Socialista (PS).

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.