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O grande negócio do pequeno Lima

António José Vilela
António José Vilela 26 de abril de 2019 às 12:29

Recorde o artigo que levou à detenção de Duarte Lima. Em 2007 o BPN colocou 60 milhões de euros à disposição de um fundo de investimento do filho de Duarte Lima e de um sócio, ex-deputado do PSD. O fundo criado em 2007 comprou 35 terrenos, por cerca de 48 milhões de euros, junto ao então projecto do Instituto Português de Oncologia, que Isaltino Morais queria ver construído em Oeiras.

O Banco Português de Negócios (BPN), através do departamento de Private Banking – vocacionado para créditos especiais aos clientes mais ricos –, aprovou em 2007 uma operação de empréstimo cujo limite máximo chegava aos 60 milhões de euros. O crédito, depositado numa conta-corrente caucionada pelo BPN, visava um negócio específico: a compra de centenas de milhares de metros quadrados de terrenos no concelho de Oeiras, junto ao local onde poderiam ter ficado as novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO).

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