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O clima de terror que se vive na TAP

Margarida Davim
Margarida Davim 17 de maio de 2021 às 14:00

Baixas por cancro e acidentes de trabalho estão a ser contadas como faltas no processo de rescisões que alguns trabalhadores descrevem à SÁBADO como "assédio moral". Garcia Pereira diz que já houve um suicídio. E há quem alerte para riscos de segurança nos voos.

Pânico, insónias, ansiedade são palavras que se repetem quando se ouvem os relatos dos trabalhadores da TAP que estão a ser chamados para assinar a rescisão por mútuo acordo. Na lista dos 500 que devem sair, há muitas mães solteiras, pessoas que tiveram baixas por cancros e depressões e até quem tenha detetado faltas incorretamente assinaladas. Todos falam num processo cego e injusto, alguns resistem a assinar, mesmo sob a ameaça de um despedimento coletivo.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".