Em comunicado o movimento defende que "apenas com ações concretas e políticas eficazes" será possível que "os jovens portugueses desempenhem plenamente o seu papel na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável".
O Movimento Estudantil Nacional, que representa os estudantes do ensino superior, apelou esta segunda-feira, 12, aos políticos para desenvolverem um plano estratégico de valorização dos jovens para a próxima década, apostando nas áreas de democracia, empregabilidade, educação, sustentabilidade e comunidade.
Em comunicado divulgado a propósito do Dia Internacional da Juventude, o movimento defende que "apenas com ações concretas e políticas eficazes" será possível que "os jovens portugueses desempenhem plenamente o seu papel na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável".
Para o Movimento Estudantil Nacional, o reforço da democracia assenta numa maior participação dos jovens, ao notar que em 2023 só cerca de 40% dos jovens entre os 18 e os 24 anos tinha participado nas anteriores eleições nacionais, constituindo uma das taxas mais baixas da Europa ocidental.
Ao nível do emprego, a organização salienta que "Portugal está abaixo da média da União Europeia em termos de criação de empregos qualificados para jovens", com uma taxa de desemprego jovem de cerca de 19% enquanto a taxa geral de desemprego está pouco acima dos seis por cento, vincando "a necessidade urgente de políticas de emprego mais eficazes".
Em relação à educação, o Movimento Estudantil Nacional considera que o abandono escolar precoce "ainda é preocupante" em Portugal, apesar de reconhecer "avanços significativos na universalização" do ensino superior e o progresso nos rankings europeus nesta área.
Sobre a sustentabilidade, o movimento aponta "desafios significativos" na ação climática e a importância das alterações climáticas enquanto ameaça social, e defende que é necessário "maior empenho" na redução das emissões de carbono e na promoção de energias renováveis.
Na vertente da comunidade, os representantes dos estudantes do ensino superior valorizam o progressismo do país na inclusão de povos estrangeiros, mas notam que "ainda existem desafios" ao nível da discriminação no acesso ao mercado de trabalho e na integração.
"Torna-se essencial reconhecer que os jovens são não apenas participantes do presente, mas também os arquitetos do futuro. Desvalorizar este papel crucial da juventude seria um erro irreparável", finaliza o Movimento Estudantil Nacional.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"