A maior parte dos pedidos foram provenientes de Aveiras de Cima. Foram transportados mais de cinco milhões de litros de combustível
Os militares dos três ramos dasForças Armadasfizeram 161 transportes durante a greve dos motoristas de materiais perigosos, tendo transportado mais de cinco milhões de litros de combustível, foi anunciado esta segunda-feira.
O primeiro-ministro,António Costa, e o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, estiveram hoje no Comando Conjunto para as Operações Militares, no concelho de Oeiras, onde se inteiraram da atuação dos militares durante a paralisação.
Agreve dos motoristasteve início na segunda-feira, dia 12 de agosto, tendo sido desconvocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) no domingo.
Durante esses dias, os militares fizeram 161 transportes e 26.341 quilómetros para transportar 5.146.945 litros de combustível, sendo que a maior parte dos pedidos foram provenientes de Aveiras de Cima.
Na quinta e na sexta-feira foram os dias em que as Forças Armadas realizaram mais transportes (39 e 38, respetivamente).
Estes dados da intervenção militar durante a operação São Cristóvão foram apresentados aos membros do Governo pelo coronel Sobreira, comandante da Força de Reação Imediata (FRI).
O tempo médio de resposta desde o pedido de transporte foi de pouco mais de uma hora e meia.
Segundo o coronel Sobreira, a maioria dos pedidos foi proveniente de Aveiras de Cima.
Questionado pelo primeiro-ministro sobre se houve hostilidade para com os militares, o comandante da FRI disse que "não, pelo contrário".
"Fomos bem recebidos pelos motoristas", acrescentou, apontando que os militares tinham "as mesmas condições".
António Costa quis saber também qual a capacidade de transporte por parte das Forças Armadas com os meios que foram empenhados, tendo o comandante respondido que poderiam chegar a, "por ventura, três vezes mais".
A greve dos motoristas de pesados começou em 12 de agosto por tempo indeterminado. Na quinta-feira, o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) desconvocou a paralisação, mas o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas manteve-a e só desconvocou o protesto no domingo, após um plenário de trabalhadores.
O Conselho de Ministros declarara em 09 de agosto a situação de crise energética, para o período compreendido entre as 23h59 desse dia e as 23h59 de 21 de agosto, para todo o território nacional. Hoje, um dia depois da desconvocação da greve, o Conselho de Ministros decretou o fim da situação de crise energética a partir das 23:59 de hoje.
Foi também constituída a REPA, integrando postos de abastecimento exclusivo para entidades prioritárias e veículos equiparados, como Forças Armadas, forças de segurança, proteção civil, emergência médica ou transporte público de passageiros e uma rede para abastecimento público com bombas abertas ao público em geral, mas com restrições na quantidade de abastecimento.
Esta manhã, o primeiro-ministro anunciou o fim da crise energética às 24 horas de hoje, após uma reunião na entidade para o setor energético em Lisboa.
Para terça-feira está marcada uma reunião no Ministério das Infraestruturas e Habitação, em Lisboa, para a retoma de negociações entre a associação patronal Antram e o SNMMP.
Motoristas: Militares fizeram 161 transportes desde segunda-feira
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.