Se Paris já é uma cidade conhecida pelo seu ritmo acelerado, as principais gares da capital francesa às horas de ponta tornaram-se frenéticas desde há um mês, quando teve início a greve dos transportes públicos.
Quase metade dos comboios de todo o país foram novamente cancelados e, na capital, apenas duas linhas de metropolitano estão a operar normalmente.
Reforma do sistema de pensões em França tem causado muita contestação, com uma greve de transportes a cumprir esta segunda-feira o seu 12.º dia consecutivo e sem solução à vista, com governo e sindicatos a acusaram-se mutuamente por uma possível paralisia do país durante as festas.
O Governo terá que fixar os serviços mínimos para a greve. Protesto arranca a 12 de agosto.
Um voo Lisboa-Faro foi cancelado "devido à impossibilidade de abastecimento" na cidade algarvia. "Até ao momento a operação ainda decorre com normalidade", indica fonte oficial.
Várias refinarias vão ser libertadas.
O diretor da equipa lembra ainda que os jogadores não são profissionais...
O encerramento da estação de metropolitano do Cais do Sodré, em Lisboa, e o reduzido movimento de passageiros no terminal ferroviário da CP eram, cerca das 8h00, os únicos sinais visíveis das greves no Metro, na CP e na Rodoviária.
A capital espanhol vive esta sexta-feira a sua segunda jornada de paralisações no sector do transporte público, com paragens de quatro horas por turno na rede de Metro e uma greve de 24 horas nos autocarros.
Apenas dois comboios circularam até às 9h00 desta quarta-feira em Portugal devido à greve dos transportes, disse fonte da CP, enquanto a Carris informou que está a cumprir 70% do serviço programado, número contestado pelo sindicato.
Apenas dois comboios circularam esta quarta-feira até às 9h00 em Portugal devido à greve dos transportes, disse fonte da CP, enquanto a Carris informou que está a cumprir 70% do serviço programado, número contestado pelo sindicato.
Sociedade
O presidente do Governo Regional da Madeira afirmou hoje que Portugal vive uma "autêntica anedota histórica" e o "regime político bateu no fundo", porque não adopta as medidas necessárias para evitar as greves em sectores importantes para a economia do país.
O gestor criticou os sindicatos que "estão a morrer por falta de associados" por se "preocuparem mais com o salário mínimo do que com a formação dos trabalhadores".
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, criticou esta quinta-feira as contas que a CGTP e a FECTRANS fizeram quarta-feira aos custos da greve , afirmando que foram "pouco rigorosas".
