NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O coordenador do STRUN, José Manuel Silva, afirmou que os trabalhadores "têm direitos que as empresas não estão a pagar".
Motoristas afetos ao Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) vão reivindicar em tribunal direitos que dizem não estar a ser cumpridos, como a média das horas extra e folgas, disse fonte sindical.
A decisão foi tomada após a realização de plenários de trabalhadores em Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim, Guimarães e Barcelos, nos quais, estesmotoristasdo setor privado de transporte de passageiros do Norte decidiram pela não assinatura do contrato coletivo de trabalho com a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP).
O coordenador doSTRUN, José Manuel Silva, afirmou à agência Lusa que os trabalhadores "têm direitos que as empresas não estão a pagar".
Por isso, explicou, decidiram avançar "para tribunal para reivindicar aquilo que não foi pago nos últimos dez anos, como a média das horas extra que fazem, mensais, que teriam de ser pagas nas férias também e no subsídio de férias, e que nunca lhes foram pagas".
O dirigente sindical explicou que os motoristas vão avançar com processos individuais para tribunal e elencou ainda outras reivindicações como os dias de compensação a que "têm direito" e que "não lhes estão a ser dados".
Depois, em setembro, no início das aulas, os trabalhadores voltam a reunir-se para avaliar as condições e a reação das empresas e poderão, segundo José Manuel Silva, avançar com outras formas de luta.
O responsável referiu que o STRUN representa "mais de um milhar" de trabalhadores de várias empresas de transportes da região Norte do país.
Trabalhadores que, segundo afirmou, recusaram assinar o acordo com a ANTROP "porque ficavam a perder com o novo contrato" e "não querem perder regalias".
José Manuel Silva elencou, por exemplo, que a empresa poderia deslocar o trabalhador, embora na mesma distância da área de residência, mas sem direito ao almoço de deslocado, e criticou as diárias estabelecidas de 55 euros que considera insuficiente para os motoristas que, por exemplo, se deslocam a Fátima, a 12 e 13 de maio, e têm de pagar as refeições e a dormida.
O dirigente referiu ainda a diária para o estrangeiro, que "agora é paga à fatura", e passa a "ser de 75 euros", e disse que o "novo contrato reduz uma hora noturna em cada dia".
José Manuel Silva afirmou que o novo contrato estabelece um aumento salarial que, "embora de valores baixos, os trabalhadores aceitavam". Frisou, no entanto, que o "problema é retirar regalias" e que os trabalhadores "ficavam a perder".
Motoristas de transporte de passageiros do Norte avançam para tribunal
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.