Coordenadora do Bloco, Catarina Martins, defende a expansão do Metropolitano até Loures e afirma que "não tem sentido" reformular uma linha para uma população "que já é servida" por este transporte.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) apelou hoje à suspensão da linha circular e à expansão do Metropolitano de Lisboa até Loures, no final de um percurso de metro durante uma iniciativa por melhores transportes públicos.
"Aqui na Área Metropolitana de Lisboa há uma proposta muito concreta que nós achamos que tem de começar a andar já. Estão pensados cerca de 250 milhões de euros para a linha circular do metropolitano, que é uma linha que, de facto, serve a população que já é servida pelo metropolitano. Não tem sentido", afirmou.
Em declarações aos jornalistas junto à estação de comboios de Roma-Areeiro, em Lisboa, Catarina Martins contrapôs que o fundamental é a oferta de transportes chegar "àqueles sítios onde ainda não chega, a Loures, a Odivelas, à zona ocidental, para aí é que é preciso esticar o metropolitano de Lisboa".
"A nossa proposta é essa mesmo", acrescentou.
A coordenadora do BE referiu que "no parlamento estão a ser discutidas recomendações em que já nenhum partido apoia a linha circular" e que "mesmo o PS absteve-se sobre a suspensão da linha circular".
"Não gastemos dinheiro numa obra de que ninguém precisa. Utilizemos esse investimento para fazer chegar o metropolitano aonde ele ainda não chega, para aumentar a oferta de transportes públicos. É disso que o país precisa, é disso que Lisboa também precisa", apelou.
No âmbito de uma iniciativa por melhores transportes públicos, Catarina Martins apanhou hoje o metro no Cais do Sodré, juntamente com outros militantes e dirigentes do BE como Mariana Mortágua, Pedro Filipe Soares e o militar de Abril Mário Tomé, escolhido para mandatário do partido na campanha para as eleições legislativas de 06 de outubro.
Durante o percurso até à estação de Roma, rodeada por câmaras de televisão, a coordenadora do BE justificou a opção por fazer esta iniciativa a um sábado de manhã, e não a uma hora de ponta, com a preocupação de não criar confusão desnecessária às pessoas que se movimentam entre casa e o trabalho.
Catarina Martins elogiou a medida da redução do passe dos transportes, apontando-a como "uma das melhores medidas desta legislatura", porque "é uma despesa que é retirada às famílias que é muito importante" e que equivale a "mais salário, mais pensão ao fim do mês".
Agora, defendeu, "faltam transportes", é preciso "mais investimento nos transportes públicos".
"Nós hoje juntámos aqui pessoas que vieram da outra margem, de Almada, com quem veio de Sintra, com quem veio de Cascais, e com quem começou, como nós, a viagem no Cais do Sodré, usando os vários tipos de transporte, para chamar a atenção para isso mesmo", declarou, já na estação de comboios de Roma-Areeiro.
BE quer suspensão da linha circular do Metro de Lisboa
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