Novo Governo, novos gabinetes ministeriais. Um dos principais esforços deste primeiro mês de Executivo tem sido a formação das equipas de apoio aos governantes – mas desta vez, encontrar quem queira tem sido mais turbulento do que é habitual, contam fontes dos ministérios. Também há outras fontes dentro de gabinetes ministeriais que garantem o contrário: o problema não é encontrar pessoas para preencher gabinetes, o processo apenas tem sido mais lento devido ao crivo apertado de qualidade que está a ser implementado. "Nenhumas dificuldades. As boas escolhas devem ser feitas com ponderação", afirma à SÁBADO o ministro da Defesa, Nuno Melo. Contudo, no meio da incerteza do quadro político vigente, há quem tenha recusado. Entre os que aceitaram, uns saíram do privado para regressar a governos sociais-democratas, outros transitaram diretamente do último executivo socialista ou de outros bastiões laranjas – e há até os que trocaram definitivamente de camisola.

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