O ministro, que já havia indicado que os 24 portugueses estão a ser transportados para Lanarca, no Chipre, indicou que o próximo passo será tentar levar esses cidadãos para Lisboa em aviões comerciais.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros confirmou esta sexta-feira que os 24 portugueses que manifestaram vontade de sair do Líbano já deixaram o país, numa operação de repatriamento que será concluída em Lisboa.
REUTERS/Alkis Konstantinidis
"Neste momento, estamos já no último voo. Faltavam dois portugueses dos 24, juntamente com a equipa operacional que estava obviamente a preparar a visita, que também regressará. Portanto, estarão em Chipre já", afirmou Paulo Rangel aos jornalistas, na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.
"Penso que, neste momento, esses dois portugueses se não chegaram, estarão a chegar, juntamente com toda a equipa de salvamento", acrescentou.
O ministro, que já havia indicado que os 24 portugueses estão a ser transportados para Lanarca, no Chipre, indicou que o próximo passo será tentar levar esses cidadãos para Lisboa em aviões comerciais.
"No entanto, se por acaso se verificar que isso poderá prolongar um pouco a estadia, por um tempo que seja demasiado, poderemos ter que ter uma solução alternativa, que é ir lá buscar diretamente com um voo nos mesmos termos em que foram feitos estes", explicou.
De acordo com o governante, "as pessoas já estão todas a salvo", faltando apenas determinar a tipologia dos voos para Lisboa, num processo que poderá levar "alguns dias ou algumas horas".
Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.
Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.
Questionado pela agência Lusa sobre a atual situação no Líbano, Paulo Rangel afirmou que o seu "prognóstico é altamente reservado", uma vez que as forças no terreno, quer de Israel, quer do Hezbollah, "deram sinais nas últimas horas, e agora está absolutamente confirmado, de que não queriam nenhum plano de cessar-fogo".
Para o ministro, um cessar-fogo "era indispensável" para fazer diminuir o "risco altíssimo de escalada".
"No fundo, podemos passar de uma catástrofe humanitária que está em curso em Gaza, terrível, para alargar essa catástrofe a toda uma região, com uma guerra de grande, grande escala e, portanto, sinceramente temos um prognóstico muito reservado. Isso também explica porque é que há tanta preocupação com os cidadãos nacionais que manifestaram vontade de sair do Líbano", concluiu.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro