Sábado – Pense por si

Amadeu Guerra. O rosto "discreto" mas "proativo" dos megaprocessos contra corrupção

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 27 de setembro de 2024 às 18:07

"Nome consensual no Ministério Público", Amadeu Guerra foi diretor do DCIAP discreto, mas "proativo". O novo PGR geriu alguns dos megaprocessos mais complexos e mediáticos do País, com governantes, banqueiros e até colegas.

Amadeu Guerra foi o nome escolhido pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para procurador-geral da República (PGR). "Foi uma das melhores escolhas possíveis. É um nome consensual dentro do Ministério Público, reconhecido por todos", reconhece àSÁBADOAntónio Ventinhas, ex-presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. É um homem "dinâmico" e "protativo" com um "profundo conhecimento da área criminal", descreve Ventinhas. Enquanto liderou durante seis anos o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), essas características foram determinantes para gerir alguns dos megaprocessos mais complexos e mediáticos do País: investigou um primeiro-ministro (José Sócrates) naOperação Marquês, o banqueiro mais influente do País (Ricardo Salgado) no processo BES e um colega da magistratura (Orlando Figueira) na Operação Frizz. Para não falar em tantos outros, como a Operação Aquiles, o processos de Tancos, Hells Angels, EDP, Monte Branco.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Justiça para José e Nívia Estevam

A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".

Os portugueses que não voltaram

Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.