Fernando Alexandre explicou que na descentralização de competências da administração central para os municípios, na área da Educação, o pessoal não docente "não foi devidamente organizado".
O ministro da Educação garantiu esta segunda-feira que está a trabalhar numa solução para os problemas do pessoal não docente, relacionados com a questão salarial, mas também de organização, que não foi devidamente acautelada na descentralização de competências.
Nuno Alfarrobinha/Correio da Manhã
"Nós estamos muito atentos ao problema do pessoal não docente e estamos a trabalhar na sua resolução. Mas, é um problema que não se resolve de um dia para o outro, porque não é apenas uma questão salarial: é uma questão de organização do pessoal não docente", disse Fernando Alexandre após uma reunião em Coimbra com a Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP), no dia em que esta organização celebra o 35.º aniversário.
À saída da reunião, que durou quase duas horas, Fernando Alexandre explicou que na descentralização de competências da administração central para os municípios, na área da Educação, o pessoal não docente "não foi devidamente organizado". "Nomeadamente distinguindo as funções que tem, definindo perfis e definindo a própria formação que esse pessoal não docente tem", acrescentou.
De acordo com o ministro da Educação, Ciência e Inovação, a resolução para este problema tem de ser encontrada em articulação com as autarquias. "É isso que estamos a fazer e penso que, em breve, poderemos apresentar uma solução para resolver o assunto, que espero seja bem aferida", referiu.
Sobre o encontro com representantes da FNAEESP, que serviu para "discutir o futuro do ensino superior em Portugal", Fernando Alexandre informou que os alunos estão muito preocupados com a dimensão da ação social.
"Estamos a fazer um estudo profundo, sobre todo o sistema de ação social, que nos vai permitir, tendo em conta todas as dimensões que vão das bolsas ao alojamento, àquilo que é o custo de vida do estudante, independentemente da zona da zona onde ele está baseado, podermos ter condições de equidade no acesso ao ensino superior", disse.
O ministro adiantou que pretende que "nenhum estudante fique excluído do ensino superior por razões económicas" e que sejam garantidas condições para "um percurso de sucesso".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.