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Maria do Céu Antunes foi questionada pelos deputados sobre se reunia condições para se manter no cargo, perante a polémica com a ex-secretária de Estado da Agricultura Carla Alves e os processos em que esteve envolvida enquanto autarca em Abrantes, distrito de Santarém.
A ministra da Agricultura garantiu que, desde que assumiu cargos públicos, avalia diariamente se mantém condições para desempenhar essas tarefas, vincando ser por isso que ainda se mantém em funções.
Ministra da Agricultura, Maria do Céu AntunesAntónio Cotrim/Lusa
"É desde 2006 que, diariamente, faço essas perguntas e, por isso, continuo aqui e estou disponível para esclarecer estas e outras questões", disse Maria do Céu Antunes, em resposta aos deputados na Comissão de Agricultura e Pescas.
A ministra da Agricultura foi questionada pelos deputados sobre se reunia condições para se manter no cargo, perante a polémica com a ex-secretária de Estado da Agricultura Carla Alves e os processos em que esteve envolvida enquanto autarca em Abrantes, distrito de Santarém.
Maria do Céu Antunes disse que, em 2006, quando assumiu as funções de vereadora em Abrantes, analisou se reunia condições para estar no cargo.
No mesmo sentido, assegurou que fez uma avaliação pessoal quando se candidatou e recandidatou à Câmara de Abrantes, quando foi secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, bem como agora enquanto ministra da Agricultura.
"Faço este exercício com o sentimento de dar uma resposta cabal ao que entendo que é o serviço público: ir além da espuma dos dias e desenvolver políticas que façam as pessoas mais felizes", concluiu.
A governante foi ouvida no parlamento sobre a polémica em torno de Carla Alves, na sequência de requerimentos dos grupos parlamentares do Chega, Iniciativa Liberal (IL) e do PSD, bem como da deputada única do PAN.
Em 05 de janeiro, um dia após tomar posse, Carla Alves apresentou a sua demissão por entender não dispor de "condições políticas e pessoais" para iniciar funções, depois de o jornal Correio da Manhã ter noticiado o arresto de contas bancárias conjuntas que a então secretária de Estado da Agricultura tinha com o marido.
O Ministério Público acusou de vários crimes e mandou arrestar bens do advogado e antigo autarca socialista, que saiu da liderança do município em 2017, num processo de mais de 4,7 milhões de euros que tem mais três arguidos.
Horas antes de ser conhecida a demissão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha considerado que Carla Alves tinha uma "limitação política".
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou que mantém a confiança política em Maria do Céu Antunes, numa altura em que tem lidado com várias demissões no seu Governo.
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