NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Entre os crimes em causa, encontram-se a participação económica em negócio, corrupção, peculato, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e falsificação.
O Ministério Público acusou 21 pessoas singulares e oito coletivas, entre as quais o ex-presidente do Turismo do Porto e Norte, de crimes de participação económica em negócio, corrupção, peculato, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e falsificação.
Na sua página na Internet, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto esclarece hoje, relativamente a esta operação que ficou conhecida como Éter, que "oito daqueles arguidos desempenhavam funções de relevo na Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional", referindo o presidente, Melchior Moreira, a vice-presidente, a diretora de departamento operacional, um membro da comissão executiva, a diretora de núcleo, a diretora de departamento, uma técnica superior e um coordenador de gabinete.
Relativamente a estes oito arguidos que exerciam funções na entidade, o Ministério Público "imputou a sete o crime de participação económica em negócio e o crime de abuso de poder, a seis o de falsificação, a três o de peculato e de peculato de uso e a um o de recebimento indevido de vantagem e de corrupção passiva".
De acordo com o Ministério Público estão em causa, entre outros, "os procedimentos de contratação de pessoal e de aquisição de bens, a utilização de meios da entidade para fins pessoais, o apoio prestado a clubes de futebol - a um como contrapartida de favores pessoais ao presidente da referida entidade estatal e a outro como meio de autopromoção pessoal deste no meio futebolístico - o recebimento indevido de ajudas de custo e o recebimento de ofertas provenientes de operadores económicos".
Os restantes arguidos estão acusados dos crimes de participação económica em negócio (quatro), corrupção ativa (um) falsificação (onze) e recebimento indevido de vantagem (cinco).
Estão também em causa nesta investigação adjudicações diretas que cerca de 60 autarquias fizeram na instalação de lojas de turismo interativas, financiadas pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, e que foram atribuídas a empresas indicadas por Melchior Moreira.
No âmbito da operação Éter foram ainda constituídos arguidos Isabel Castro, ex-diretora operacional da TPNP, Gabriela Escobar, ex-jurista daquela entidade turística, Manuela Couto, administradora da agência de comunicação W Global Communication (antiga Mediana), e José Agostinho, da firma de Viseu Tomi World.
Melchior Moreira tinha sido reeleito a 04 de junho de 2018 para o seu quinto e último mandato na TPNP com 98,36% dos votos para o cargo que exercia desde 2008.
Ministério Público acusou 21 pessoas no âmbito do Processo Éter
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.
"Representa tudo o que não sei como dividir. As memórias, os rituais diários, as pequenas tradições. Posso dividir móveis e brinquedos, mas como divido os momentos em que penteava o cabelo da Ema todos os dias enquanto ela se olhava no espelho?"
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.
Os objectivos de Bruxelas de reduzir em 60% até 2050 as emissões de gases com efeito de estufa da indústria aérea surgem como cada vez menos realistas.