Sob o lema "Proudly Yourselves", o Europride 2025 apelava para a celebração da autenticidade, da união e do amor.
Pela primeira vez em Portugal, o Europride juntou este sábado milhares de pessoas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para marchar pelos direitos da comunidade LGBTI+ e reivindicar o direito a amar sem preconceitos.
Sob o lema "Proudly Yourselves", o Europride 2025 apelava para a celebração da autenticidade, da união e do amor, sendo isso que se viu no rosto dos milhares de pessoas que desceram a avenida lisboeta, empenhando cartazes e a tradicional bandeira colorida.
Fosse a pé ou num dos camiões alegóricos que desceu a Avenida da Liberdade, a alegria dos participantes era contagiante, acenando, dançando ou cantando ao som das músicas que iam ecoando das colunas de som.O EuroPride 2025 acontece pela primeira vez em Portugal, organizado pela Variações - Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal e conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Câmara de Lisboa.Em declarações aos jornalistas, José Marquina, presidente da Variações, afirmou ser um orgulho ter o Europride em Portugal, sublinhando que se trata de um evento importante para a reivindicação e celebração dos direitos da comunidade LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais).
O responsável referiu a necessidade de celebrar os direitos e as conquistas e assegurar que "não se dão passos atrás", exemplificando a situação da Hungria, país europeu onde a comunidade LGBTI+ está a ser criminalizada.
Num tom mais festivo, e vestidos de marinheiros, o casal Pablo (espanhol) e Olivier (francês) disseram à agência Lusa que participaram neste evento por considerarem que não há direitos adquiridos e que "é sempre preciso lutar pela liberdade".
"Temos de lutar sempre pela liberdade e pelas pessoas que não podem sair [assumir a sua sexualidade]. Nunca ganhamos tudo e temos de lutar e demonstrar que estamos orgulhosos do que somos", afirmou Olivier.
Já o namorado Pablo comentou que em Lisboa não são tão visíveis as manifestações de afeto como em Espanha, mas assegurou que não sentiu nenhum tipo de discriminação.Também presente nesta marcha, a portuguesa Helena Lima destacou a importância destes eventos na sensibilização da sociedade portuguesa.
"Estou presente porque é a minha comunidade e porque é muito importante para as pessoas saberem os nossos direitos. Ainda há muito preconceito, mas nunca me senti muito discriminada", ressalvou.
Com uma mensagem mais otimista e filosófica, a alemã Eva afirmou que o que está em causa é "o direito ao amor", independentemente de quem se ama."O amor é amor, independentemente de quem amas. Os direitos das pessoas não podem ser tirados. Nós somos coloridos. Não somos branco ou preto", argumentou.
Após ter percorrido a central Avenida da Liberdade, pouco mais de dois quilómetros, a marcha terminou no Terreiro do Paço.
Milhares marcharam na Avenida da Liberdade em Lisboa para reivindicar direitos LGBT
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A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.