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Miguel Albuquerque sem maioria absoluta mas com "condições" para governar

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 25 de setembro de 2023 às 08:42
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A coligação PSD/CDS-PP ficou a um deputado da maioria absoluta.

A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas regionais da Madeira que ocorreram no domingo mas conseguiram apenas 23 deputados e precisavam de 24 para a maioria absoluta.

Ainda assim Miguel Albuquerque, que durante a campanha garantiu que não governava sem maioria absoluta, defendeu no final da noite de ontem que tem "condições" para governar, mas afastou qualquer tipo de entendimento com o chega.

O líder do PSD Madeira afirmou que "nos próximos dias" vai apresentar um governo de maioria parlamentar: "Asseguro a todos vós que apresentarei nos próximos dias essas condições para governar com maioria absoluta em estabilidade, sendo certo que dessa coligação está excluído o Chega".

Nas últimas eleições regionais da Madeira o PSD tinha conseguido 21 deputados pelo que Miguel Albuquerque considera este aumento como um "voto de confiança" dos madeirenses na coligação com o CDS-PP pelo que promete governar, não com maioria absoluta como anteriormente tinha defendido, mas com uma maioria parlamentar.

Se não conseguir garantir a maioria parlamentar, através de um possível acordo com outro partido, o líder do PSD Madeira promete: "Manterei a minha palavra de me demitir caso não consiga assegurar um governo de maioria na Madeira".

A Iniciativa Liberal vai estrear-se no parlamento regional depois de ter elegido um deputado já se demonstrou disponível para uma "solução de estabilidade", demonstrando-se assim disponível uma possível coligação.

Também o PAN conseguiu eleger uma deputada marcando assim o regresso do partido ao parlamento regional. Mónica Freitas, a deputada eleita, já avançou que o partido não fecha as portas a uma coligação e que está disponível "para ouvir".

Já o Chega, que já foi afastado da equação por Miguel Albuquerque conseguiu quatro mandatos para marcar a sua estreia no parlamento.

Taxa de abstenção situou-se nos 46,66%.

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