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Mega Ferreira: "A Expo 98 gerou um cagaço dos demónios"

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 21 de maio de 2018 às 07:00

Nasceu na Mouraria há 69 anos, criou o Parque das Nações e tem recusado entrevistas sobre o momento que há 20 anos, num 22 de Maio, marcou a sua vida e a do País. Porque foi uma “admirável obra colectiva” e não dele. Inaugurou-a de charuto na mão, mas estava a convalescer de um cancro. E fala de tudo isso numa longa entrevista biográfica

Se pudesse escolher, gostaria de ser identificado como escritor (com o jornalista lá dentro). Mas sabe que a Expo 98 lhe marca o percurso e a imagem, mesmo que goste de evocar o taxista que um dia o reconheceu assim: "Um grande benfiquista." A Expo 98 faz 20 anos, mas o homem que mais é identificado com ela não gosta de rótulos e costuma responder à expressão "pai da Expo" com um convicto "vai chamar pai a outro". Conta porquê numa longa entrevista de vida, na ediçãoNº733daSÁBADO. Mas fala também da infância lisboeta na Mouraria, da relação com o pai, do MRPP, do jornalismo, da doença, do CCB e das mulheres. Nas bancas dia 16. 

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