Segundo o comandante José Miranda, em todas as situações registadas não houve vítimas ou danos avultados em qualquer tipo de estrutura.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil registou entre as 00:00 e as 07:30 de hoje 99 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maioria na Área Metropolitana do Porto, que não causaram vítimas nem danos avultados.
Twitter
Em declarações à agência Lusa, o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que naquele período foram registadas em todo o país 99 ocorrências, das quais 28 na Área Metropolitana do Porto.
"Entre as 00:00 e as 07:30 tivemos 99 ocorrências, maioritariamente no Norte e Centro e Litoral, com maior ênfase com 28 ocorrências na Área Metropolitana do Porto. Estiveram envolvidos no total das ocorrências 328 operacionais", disse.
— Nuno Gonçalves / Runcrosstrail (@runcrosstrail) October 19, 2023
Segundo o comandante José Miranda, em todas as situações registadas não houve vítimas ou danos avultados em qualquer tipo de estrutura.
"Por tipologia: tivemos 59 inundações, 17 quedas de árvores, oito movimentos de massa, nove limpezas de via e seis quedas de estruturas. Neste momento temos apenas 23 ocorrências em curso maioritariamente no Norte e Centro, todas elas inundações e de fácil resolução", adiantou.
Num balanço feito na quarta-feira à noite, a ANEPC indicou que foram contabilizadas, até às 22:30, 669 situações causadas pelo mau tempo, com a sub-região da Área Metropolitana do Porto a concentrar o maior número de casos. Na cidade do Porto uma família de cinco pessoas teve de ser realojada.
Todos os distritos de Portugal continental estão desde as 06:00 de hoje sob aviso laranja devido à chuva, vento e agitação marítima fortes.
— Márcio Santos - Meteorologia e Ambiente (@MeteoTrasMontPT) October 18, 2023
O IPMA prevê para hoje, com a passagem da depressão ALINE, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.
O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.
— Márcio Santos - Meteorologia e Ambiente (@MeteoTrasMontPT) October 18, 2023
Quanto à chuva, o IPMA refere em comunicado que começou na quarta-feira nas regiões do Norte e Centro, estendendo-se ao restante território a partir da madrugada de hoje, aumentando de frequência e intensidade a partir da manhã.
De acordo com o IPMA, a agitação marítima irá aumentar, esperando-se para a costa ocidental, ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros, aumentando para 5 a 7 metros de altura, podendo atingir altura máxima até 14 metros, persistindo ao longo do dia de sexta-feira.
Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para 4 a 4,5 metros durante a tarde.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar