Sábado – Pense por si

Maria Begonha: "Nunca tive um emprego regular sem ser na Junta e na Câmara"

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 25 de janeiro de 2019 às 07:00

Foi eleita líder da Juventude Socialista há um mês, tem muitas propostas, mas pouco concretas. Quer renacionalizações, mas não sabe quando nem o quê. Quer legalizar a produção de cannabis, mas não sabe como se fiscaliza.

Maria Begonhafoi alvo da ira e da ironia das redes sociais ainda antes de ser eleita líder daJS, por causa dos erros na sua biografia (um mestrado a mais) e ajustes diretos generosos na câmara de Lisboa. (...) Surgiram até cartazes anónimos que faziam um trocadilho com o seu nomes, chamando-lhe "be(r)gonha". ASÁBADOentrevistou-a e não ficou nada de fora:cannabispara uso recreativo (e se já usou), propina zero, nacionalizações (que defende), a carga crítica negativa com que arranca, os lapsos na nota biográfica de candidatura, na página de LinkedIn e no currículo que entregou na câmara. E até o salário na JS. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.