Presidente da República elogiou a secretária de Estado da Inclusão pela forma como dialogou com um tetraplégico que esteve em protesto no fim de semana à porta do parlamento.
O Presidente da República elogiou esta segunda-feira a secretária de Estado da Inclusão pela forma como dialogou com um tetraplégico que esteve em protesto no fim de semana à porta do parlamento, suspendendo-o no domingo à noite.
"Não podia deixar de louvar a forma como a secretária de Estado apareceu, como se manteve num clima muito democrático, aberto, frontal e de afetividade", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem do encerramento das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, em Odivelas, reservando a si o papel de "testemunha qualificada".
Em declarações à Lusa, o cidadão, Eduardo Jorge, explicou que foi visitado ao final do dia de domingo pelo Presidente e pela secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, a quem explicou os motivos do protesto e pediu alterações na legislação para que os problemas detectados fossem resolvidos.
Eduardo Jorge disse que desmobilizou "graças ao Presidente da República", que, com a secretária de Estado presente, disse que era preciso "conversar e [ver] se não se poderia alterar o decreto-lei ou fazer uma adenda", após o que foi marcada uma reunião.
Marcelo assinalou a "disponibilidade para dialogar" do Governo e da secretária de Estado para "encarar novas situações que não foram suscitadas no período da consulta pública".
Eduardo Jorge apontou a dificuldade que têm as pessoas na sua condição, que estão em lares/ERPI (Estrutura Residencial para Idosos), em poder optar por continuar lá, mas, ao contrário do que a lei define, não terem assistência 24 horas/dia no exterior.
"Se eu à noite sair do trabalho, ou da instituição, eu posso querer ir para minha casa, ou até, por exemplo, durante um período de férias, mas o lar não nos dá esse apoio fora", explicou, apontando igualmente as verbas disponibilizadas para este tipo de assistência.
Para Eduardo Jorge, todos os que estão em condições idênticas à sua, que por lei teriam direito a até 24h/dia de apoio, não o vão poder ter porque as verbas serão insuficientes.
"Conheço pelo menos quatro Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) na minha zona que se candidataram a apoio 24h/dia e o dinheiro não vai chegar e, claro, vão ter de optar por um ou dois", lamentou.
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