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Marcelo e a marca de Portugal: "Nós unimos, não dividimos"

11 de junho de 2018 às 07:35
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Presidente da República e primeiro-ministro participaram nas comemorações do dia 10 de Junho em Boston, junto da comunidade portuguesa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, teceu elogios a Portugal e às suas comunidades, definindo o País e as suas gentes como promotores de união e paz, ao invés de divisão e guerra.

Marcelo Costa 10 de Junho Boston
Marcelo Costa 10 de Junho Boston
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Marcelo 10 de Junho Boston
Marcelo 10 de Junho Boston
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Marcelo Costa 10 de Junho Boston
Marcelo Costa 10 de Junho Boston
Marcelo Costa 10 de Junho Boston
Marcelo Costa 10 de Junho Boston
Marcelo 10 de Junho Boston
Marcelo 10 de Junho Boston

"Temos uma capacidade de compreender, de dialogar, de aproximar pessoas. Somos assim. Nós unimos, não dividimos, nós criamos a paz, não a guerra. É assim que nós somos, é essa a nossa força, é essa a vossa força", enalteceu o chefe de Estado, na madrugada desta segunda-feira. Marcelo Rebelo de Sousa falava em Providence, nos EUA, no final das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, que teve este ano passagem por Ponta Delgada, nos Açores, e por Boston e Providence, nos Estados Unidos.

Dirigindo-se a algumas centenas de pessoas em Providence, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que Portugal e os seus representantes podem parecer estar longe, mas tal não é verdade. "Às vezes parece que estamos longe. Não estamos, estamos perto", disse, depois de elogiar aqueles que "todos os dias criam Portugal" em Providence.

A comunidade de valores, segundo o PM

O primeiro-ministro, António Costa, manifestou-se, por seu turno, confiante na solidez futura das relações entre Portugal e Estados Unidos, defendendo que os dois países estão unidos por valores comuns como o amor à liberdade e à democracia. "É absolutamente essencial continuarmos a estreitar as relações entre Portugal e os Estados Unidos, porque somos ambos duas democracias, ambos amamos a liberdade e o esforço e o respeito de cada um para construir a prosperidade. É nessa comunidade de valores que Portugal e os Estados Unidos vão continuar a construir um futuro cada vez mais próximo através deste oceano Atlântico que une os nossos dois países", disse na breve intervenção.

António Costa dirigiu também palavras à comunidade portuguesa, dizendo que o objectivo dos órgãos de soberania nacionais "é estreitar cada vez mais as relações com a diáspora portuguesa". "Por isso, a Assembleia da República aprovou uma nova lei da nacionalidade que facilita aos netos dos portugueses a obtenção da nacionalidade. Por outro lado, o Governo aumentou o prazo de validade do cartão do cidadão, assegurando-se que cada titular está automaticamente recenseado para poder participar nas eleições em Portugal. É muito importante a vossa participação, quer aqui nos Estados Unidos, quer lá em Portugal", afirmou.

Tal como tinha feito horas antes em Boston, o líder do executivo referiu-se ao programa de visita aos Estados Unidos, que termina no próximo sábado.  "Vou ficar esta semana nos Estados Unidos para promover o investimento em Portugal, mas sei que o meu trabalho está muito facilitado, porque sempre que falamos com um americano ele conhece bem Portugal através de cada um de vós. Esse é o melhor cartão-de-visita que Portugal pode ter nos Estados Unidos", declarou, dirigindo-se novamente à plateia de elementos da comunidade portuguesa e luso-descendentes.

Antes do discurso de António Costa, a governadora do estado de Rhode Island, Gina Raimondo, num gesto invulgar, assinou na tribuna dos oradores um decreto que permite aos membros da comunidade portuguesa usarem um emblema com as cores e o escudo nacional na matrícula dos seus carros.

Uma decisão de carácter simbólico, cuja importância é de difícil compreensão para os residentes em Portugal, mas que foi muito saudada pelos portugueses e luso-descendentes.

O Presidente da República e o primeiro-ministro chegaram a Providence ao início da noite para participarem na festa do Waterfire.

Ao longo de centenas de metros, rodeados por milhares de pessoas, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, juntamente com outros 14 portugueses que se distinguiram no último ano nos Estados Unidos, transportaram nas suas mãos uma tocha.

Durante o caminho, apenas iluminado por tochas, Marcelo Rebelo de Sousa foi efusivamente saudado por muitos portugueses e luso-descendentes, que tentaram a todo custo aproximar-se do Presidente da República para tirar com ele fotografias.

A assistir a este espectáculo estavam deputados de todas as forças políticas representadas na Assembleia da República: Rubina Berardo (PSD), Lara Martinho (PS), Luís Monteiro (Bloco de Esquerda), Telmo Correia (CDS-PP), António Filipe (PCP) e José Luís Ferreira (PEV).

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