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Marcelo e a Igreja: o católico devoto vs. o Presidente da República

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 22 de outubro de 2022 às 10:00

Marcelo nega à SÁBADO que a fé, central na sua formação, tolde a sua ação política no tema dos abusos sexuais na Igreja. As declarações sobre os "400 casos" geraram mal-estar na Igreja. Falará o Presidente menos? “Ninguém na Igreja me pediu”, afirma.

Quando tinha o luxo do tempo, Marcelo Rebelo de Sousa entrava na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Cascais, e ia para um lugar discreto no segundo andar, onde está o coro. Outra escolha frequente era a missa dos Salesianos, no Estoril. Era nestes lugares que lhe são familiares que ia à missa quase todos os dias, mas o vaivém constante exigido pelo cargo de Presidente da República tem levado a adaptações. Agora vai à missa onde e quando pode, o mesmo para a confissão. Numa visita recente a Chipre passou por uma celebração da Igreja Ortodoxa – o primeiro ato como Presidente foi uma celebração inter-religiosa inédita na Mesquita de Lisboa – antes de ir a uma missa católica.

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